quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ano novo vestido de velho

Esse ano de 2010. Que ano. Se temos que colocar um ponto final e iniciar algo novo. Digo. De Setembro à Dezembro, meu ano valeu. O antes, fazia parte de 2009. Aconteceram coisas boas e ruins. Conheci muitas pessoas novas. Algumas pretendo cultivar. Outras esquecer. E outras fazer com que permaneçam onde estavam. Se tivesse que fazer um nó e amarrar bem esse ano. Com certeza deixaria esse nó, o mais frouxo possível.

Hoje decidi escrever aqui. Uma verdade que acredito. Depois de ver e receber muitas mensagens com "Feliz Natal e Próspero Ano Novo". Me irritei. Me decepcionei. Todo ano a missa é a mesma. Pessoas que pagariam caro para ver seu cadáver. Vem e manda essas mensagens acalentadoras. Fala sério! A hipocrisia reina nessa época. Para mim o Natal não significa absolutamente nada! Mas, para quem vê algo de especial. Não deveria tratá-lo como 'a data para desculpar-se'. O ano inteiro é preciso ser afetuoso. Não só no Natal. E muitos se esquecem o que é o Natal (para os credores de fé).

Isso é uma vergonha! (Boris). E é mesmo! O próximo que vir me desejar Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Vou ficar com o pé atrás. Não é possível que em uma sociedade onde se preza tanto a inteligência. Isso seja disseminado aos montes. E nem me refiro à questão de fé. A questão de ser correto e ter coragem de dizer: Para você, não desejo nada, nem gosto de você. Ah, meu caro, pode ter certeza que eu faria isso e passaria muito menos vergonha.

Outra coisa que queria dizer. À uma amiga (mais inimiga impossível!). Rena do Papai Noel, não se canse muito. E quero te fazer uma perguntinha: Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém e entrega presentes para todas as crianças do mundo em uma única noite? É. Você deve ser uma Rena muito foda.

No mais. Tudo em ordem. E viva a hipocrisia alheia!




(02:11) "Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição [...]
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis [...]
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?" - Que país é esse?
Intérprete: Legião Urbana.
Completo com: Que mundo é esse?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na verdade, não existe amor sem ódio

Decidi. Vou voltar à escrever. Não que eu tenha parado. Só não achei que deveria postar minhas escritas. E por aí vai. Um bom tempo sem me dedicar. Um bom tempo sem me importar. E por aí vai. Sempre irá. Mas, não posso deixar tudo de lado. Simplesmente, abandonar. Algumas coisas trago comigo (semi-obrigado). Outras deixo por lá, cá não!

A paz não voltou. Na verdade, nunca saiu. Nunca apareceu. Por aqui. Ou por aí. A paz que tudo acalma. Tudo muda. Tudo reluz. Se tivesse que escolher. Escolheria tantas coisas. Que me traz reluz. Beber. Vôlei. Beijar. Amigos. Música. Filmes. Até uma simples comida da minha avó (qualquer uma delas). Não necessariamente nesta ordem. Jamais nessa ordem!

Quero comentar (grande coisa!) sobre um filme que me intrigou. Não, não o vi por agora. Um filme que indico à todos. WAZ - Matemática da morte (só um 'nerd' para alugar um filme com este título). Ok, ok. Concordo que o nome se faz, por si só, desistir. Mas, garanto que é o melhor filme que já vi. E já vi muitos. E não foi o título que me fez alugar, mas sim, o slogan: "Quanta dor aguentaria para não ter que matar alguém que ama?" - Ou algo do tipo.

Sobre o filme: Não vou contar absolutamente nada sobre a história, até porque, quero que assistam e se questionem assim como fiz! A frieza, a minha frieza e a sua também, é colocada à prova. Se não tiver sangue de barata (ARGH!), não assistam. Odeio baratas, assisti e sobrevivi! Então, cenas fortes é o de menos. O que importa é o importante. (Varella!) O resto é resto. (Varella!) Tire suas conclusões por si mesmo.

Uma mãe e um filho. Um neto e uma avó. Um irmão e um irmão. Um amante e um amado. Qual dessas combinações diriamos que daria certo. Amor de mãe é incondicional? Avó é mãe duas vezes? Irmão? Amor não correspondido? Pois é meu caro. Me pergunto quase sempre. E me perguntaram uma vez: "Vale a pena lutar por amor não correspondido?" Hoje eu vos digo. O amor é seu. Então, lute! E não pare de lutar pelo simples fato de ser só seu amor. Como dizia a Rita: "Amor é um, sexo é dois". Amor é sempre um!

E por aí vai. Sempre irá. E é sobre essa frieza que venho falar. A frieza de parar de amar. Quando não se é amado. Ame, ame quem for, ame como for, ame quando quiser! Simplesmente, Ame de todo e completo. Independente da frieza alheia. Da frieza social. Da frieza diferencialmente exercida. Amor é um sentimento frio, afinal.

(12:10) "Eu quero amor
Para me levar [...]
Para descobrir que eu estava me afogando rápido,
em tudo que poderia ter acontecido [...]
Existe amor sem ódio?
Existe prazer em dor? [...]
Eu quero um amor para me levar
Você pode me dizer o que eu devo fazer?" - Tradução de Resposta final (Final answer).
Intérprete: Alex Band (The Calling).

sábado, 13 de novembro de 2010

De volta, ao final

Por que tudo parece ser o final? Quando na verdade. É só o começo. O começo de uma vida. O começo de um coração. A cada final de um ciclo. Parece que é o fim do mundo. Como se você não tivesse mais nada à fazer. Não tivesse mais ninguém à conhecer. Pelo contrário, meu caro. É aí que começa tudo. Outra vez. Na vida temos mais de uma formatura. Muitas delas passam em branco. E ficam esquecidas. Nem são citadas como formatura.

Hoje me inspirei. À escrever. O que não faz um pouco mais de uma hora em um ônibus. Sem nada para fazer. Além de sentir o vento no rosto. Ouvir música. E observar a paisagem. Há muitas coisas à serem feitas. Eu prefiro a reflexão. De momentos passados (antigos, muito antigos). Até os mais recentes (no máximo uma semana). Os entremeios deixo para quando se tornarem passado de verdade.

Pensei muito. Pensei no pouco. Até tentei ressuscitar antigas postagens. Algumas frases marcantes me vieram em mente. Algumas que o prazer de ouví-las. Já esgotou. À algum tempo. Outras que incansavelmente lembro. Relembro. E as vivo. Sempre! Acho que não são as palavras pronunciadas. Que evito ouvir. Mas, as vozes. Com as que eu leio. Que inevitavelmente. São as vozes de pessoas. Que pronunciaram. Ou que me fazem lembrá-las.

Tantas coisas acontecendo. Exemplo: Com tantas pessoas. Tantas provas (quatro). Justo eu. Fui pegar a prova amarela! (E-nem ficam vermelhos por isso!) Isso me fez lembrar uma piada: O significado das cores do semáforo em São Paulo: Vermelho: pare!; Verde: corra!; Amarelo: corra mais ainda! (!!) É, eu sei, ridícula. Mas, me fez rir. Em um de meus momentos de ócio. Outra coisa que tenho muito feito: Lido. Os irresistíveis HQ da Mafalda. Aquela gordinha. Política. Narcisista. Críticamente falando. Que eu amo! Me lembro muito das aulas do 'Carequinha bonitinho do meu coração'. Quando as leio.

Como sempre. Descambo. De assuntos. Não consigo focar. Em um. No máximo dois. Tudo que penso (se é que penso). Escrevo! Já disse minha mente é impressora e secretária eletrônica. E apesar de tudo isso (iço, neologismo, sim (!), pretendo ser um pequeno escritor!). Entenda como quiser. Como ia dizendo. Apesar de tudo iço. Não sei mais para quem é que canto minha músicas.


(Para os ignorantes de plantão: Narciso, mitologia grega, recusa a ninfa Eco, e como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de conviver com sua paixão, suicidou-se por afogamento. Daí o termo 'narcisismo'. Mitologia grega é foda!)


(02:48) - Fuso horário de Elias Fausto!
"Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros [...]
Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher [...]
Se eu tivesse a força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho". - 3x4.
Intérprete: Engenheiros do Hawaii [HG].

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Homossexual, sem vergonha

Descobri alguns novos leitores recentemente. Ficaria muito feliz que esses lêssem. Que não parassem no título. Forte. Que tivessem a coragem de seguim adiante.

Hoje estou fraco. Sensível. Emotivo. Há certas coisas que me arrepiaram. Por completo. Não queria deixa a exposição. Assim. Sem mais nem menos. Me senti indignado.Pelo dizeres. Pelos gestuais. De um cara que se diz dono da verdade. Quando se critica uma pessoa por ser negra. Está sendo racista? E quando se critica um homossexual?

Mas, ainda há coisas boas acontecendo. Não queria envolver política. Politicagem aqui. Mas, espero que a nova presidenta possa fazer algo que me faça sentir orgulho dela ter ganho. Não por mim. Por todos. Sei o quanto é difícil. Sim, eu sei. Levantar todas as manhãs frias. E ter coragen para seguir. Em frente. Perguntas que não são feitas. Por medos infantis. Medos de ouvirem uma resposta. Acima de tudo verdadeira!

Olhares indiferentes. É tudo isso que eu vejo. Eu disse que me arrepiei. Um pai libanês. Deixar de lado. Uma cruz religiosa. Por amor à uma filha. É notável. É louvável. Uma mãe dizer que ama a filha, transexual. Que antes era Jorge. Mediocridade minha se não citasse o grande pensador e dono da verdade. Pr. Silas Malafaia. Defensor de uma causa injusta e sem moralidade alguma. Não tenha medo de processos, meu caro. Tenha medo da verdade. Ela é bem mais assustadora.

Aos meus amigos. Sim. Peço desculpas. Aos meus familiares. Sim. Peço desculpas. Talvez. Por fazerem vocês passarem vergonha. Diante de pessoas que usam 'o casaco da moralidade'. E agradeço. Por fazerem de mim. Uma pessoa amada. E o mais importante. Por fazerem eu me sentir respeitado. Mãe e Pai. Seus sonhos podem ter sido destruídos. Ajudo vocês a contruírem novos. Junto comigo.

E àqueles que ainda tiverem alguma dúvida. Algum pé atrás. Alguma incerteza. Fica aqui. Registrado. Meus pesares. Meus solenes sentimentos. A verdade está aí. Estampada e escrita. Não é necessário ser muito inteligente. Indispensável burrice. E o que me deixa mais feliz. Ouvir de você. "Não importa que caminho você siga, que decisão tomará, eu sempre vou te amar, meu afilhado".

Abaixo um vídeo. Para reflexão. Meu querido professor. Aparecido Gomes Leal - Carequinha bonitinho do meu coração. Disse que "é muito romantizado, há textos mais críticos sobre a causa homossexual". Em resposta digo. No momento em que estou. No momento em que o mundo está. Não precisamos de críticas. Precisamos de amor.





(19:58) Sem música hoje.
Em vez disso algmas frases:
"O silêncio é um espião" - Mário Quintana.
"O silêncio é a virtude dos imbecis" - Francis Bacon.
"Silêncio: aquela insuportável réplica" - Arnaldo Antunes.

Louco e santo, bobo e sério, criança e velho

Hoje. Quero colocar. Um texto. De um escritor. Talvez pouco conhecido. Ou muito. Depende de suas referências. Escreve bem. Muito bem.

Referências: Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, Oscar Wilde. Irlandês nascido em 16 de Outubro de 1854, Dublin. Sepultado em 30 de Novembro de 1900. Escritor. Com sobressalto helênico. Vamos ao trecho. Que me impressionou.


Loucos e Santos
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessa os bons de espíritos nem os mau de hábitos.
Fico com aquele que faz de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e que aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazerm da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril."





À todos. Que um dia pude chamar de amigo. Até mesmo você que o tempo distanciou. Mas, não o suficiente para te apagar. Agora me diga você. Onde se encaixa? Louco ou Santo? Ou os dois. Uma certeza eu tenho. Seja qual for sua escolha. Não deixe. Que te façam mudar de idéia.

(01:49) "E em tudo o que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Sei que eu nasci pra saber [...]
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou
Agora só falta você." - Agora só falta você.
Intérprete: Rita Lee.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Identidades, diferente de máscaras

Ouvi. Hoje. Algo bem parecido. "Nossa vida é criar personagens. Que se relacionam em diferentes lugares. E com diferentes pessoas." Incrementei. Deixei mais 'Diogo'. Quando ouvi isso fiquei pasmo. Pela verdade. Pela força. Pelo estímulo. Sim! É verdade. É exatamente isso que fazemos. Vou (tentar) explicar melhor. Onde quero chegar.

Já percebeu. Como você é diferente. Com diferentes pessoas? O jeito de falar. A tonalidade da voz. Os gestos. Até o léxico muda. E isso ocorre também com os ambientes. No seu trabalho. Na sua casa. Na rua. Com um cobrador inoportuno. Com seu chefe. Com seu filho. Com seus pais. Com um amigo. Com todos! Entretanto. Não chamaria de personagens. Me remete a algo falso. Inventado. Prefiro chamar de Identidade. Somos nós afinal. E não é um teatro da vida.

Identidade. Título de um bom filme. (Recomendo). No filme. Um homem. Quando criança. Cria algumas 'Identidades'. Só que. Uma delas. É assassina psicótica. (Para mim). E essas Identidades. Em momentos diferentes. Passam à ser este homem. Como uma 'possessão'. Algo realmete extraordinário. Essas tais Identidades. Têm que se confrontar. Para quem sabe. Acabe com  a assassina psicótica. Não vou entregar o filme. Assistam o resto.

De uma forma ou de outra. É exatamente isso o que fazemos. Somos possuídos por nossas diversas Identidades. Criadas e dirigidas. Por nós! Essa é a magia de vida. Talvez. Um único corpo. Abriga diversas Identidades. Que na verdade. Em essência. É uma. Única. Estranhesas à parte. Não confunda com falsidade. A falsidade é criar o que não somos. Identidade é dividirmo-nos em vários. Em muitos. Com a mesma essência.

Diria que sou muitos. O chato. O bravo. O louco. O irritante. O inteligênte. O arrogante. O ciumento. O antipático. O errado. Mas, o certo também. Cada um me vê de uma forma. Diferente. E são criadas novas Identidades. Essas nem sempre. Me possuem. Não sou todas. Sou algumas. As minhas 'invenções'. Sobretudo. Sou único. Um em muitos. Muitos em um! Como minha mãe disse uma vez: "Um para cada gosto".





(00:38) "É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante [...]
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo." - Metamorfose ambulante.
Intérprete: Raul Seixas. Raulzito.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os melhores

A melhor coisa do mundo. Ter avós! Chegar na casa deles. Ser recebido. Sempre com um sorriso. Querendo te abraçar. Perguntando se está com fome. Se preocupando com você. Aquela sensação gostosa. De acolhimento. De ser amado. Só avós sabem ser assim. Mesmo aqueles distantes. Que vejo uma vez ou duas por mês. Não é diferente. Daqueles que vejo todos os dias. As palavras são as mesmas. A preocupação é igual. Acho que tenho sorte. Conheci meus quatro avós. E ainda os tenho. Comigo.

Quando está com vontade. De comer algo. De fazer algo. De comprar algo. Eles sempre fazem. O impossível. Para você. Por mais que se brigue. Pela larga diferença de gerações. Eles sempre vão te dizer: "Durma com os anjos, meu amor". Talvez não seja um bom neto. Com certeza não sou. Me amam sempre assim. E não se cansam de demonstrar. Ah, como é bom ter avós.

Eu agradeço por ter os meus. Quem me dera fossem eternos. Mesmo não sendo o neto preferido. Nem tenho dado muitos motivos. Eu os amos. E garanto. Que é igualmente. Sem diferenciar. Avós. Só avós sabem ser avós!


Rúbens de Oliveira e Alaide Lahr de Oliveira

Maria do Céu Andrade Pastorelli e Angelim Pastorelli


(03:35)"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez eu sei [...]
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar [...]
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem [...]
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!" - Mais uma vez.
Intérprete: Legião Urbana.
(Eu sei que exagerei nos trechos da música, mas é difícil se escolher poucos quando se trata de Renato Russo).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Clarice Lispector, homenagem

Apresentação feita. Decedi homenageá-la. Por suas palavras. Inflexíveis. Para mim. A maior escritora. Clarice Lispector.


"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
É até difícil fazer um comentário. Não é por falta de entendimento. É por falta de palavras tão boas. Se tivesse que dizer alguma coisa. Diria. Seja assim como é. A pessoa por quem me apaixonei. Até pelos seus defeitos. Eles são você. Você é eles.

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
Voar. Tirar os pés do chão. É disso que ela tanto fala. Em um pouco mais de dez palavras. Se tivesse que nomear. O nomearia de Amor.

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que digo."
Falsas palavras. Fazem você acreditar. A pior mentira é contada para si mesmo. A mentira que torna-se verdade. Ao ser proferida. Basta acreditar. E será.

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de ser sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
Chega de cheirar rosas. Chega de apalpar espumas. Chega de olhar panoramas. Chega de saborear doces. Chega de ouvir mentiras. Usemos o sexto sentido. Aquele que é imperceptível. Às narinas, às mãos, aos olhos, à língua, aos ouvidos. Talvez. Só talvez. O coração.

"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Infelizmente. Felizmente. Achei a oportunidade. Falar sobre respeito. Não precisa gostar de mim (nós). Olhar para mim (nós). Fingir que gosta de mim (nós). A única coisa que peço. E repeço. Não! Na verdade. Exijo! É respeito. Não foi fácil chegar até aqui. E não será fácil seguir em frente. Não piore as coisas. Não quer dar a mão. Não se torne uma pedra.

 "Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito."
Ser feliz é cansativo. Chato. Desgastante. Quero ser infeliz. Porque assim. Quando for feliz. De verdade. Com alguém. Saberei o que é feliciade. Saberei dizer. Sim. De verdade. Quero ser feliz. Quando convier.

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre."
Melhor descrição. Impossível. Sou assim de ponta à ponta. Com ou sem aspas. E assim sou. (In)feliz.

"Perder-se também é caminho."
É. Como é bom se perder. Melhor. Ser encontrado.


Não encaro o que fiz. Como interpretação. Como explicação. Não encare também. (Des)completei o que Clarice escreveu. Escrevi por cima. Sem medo de errar. Razurei. Com 'Z' mesmo. Clarice não se zangue. Encare como uma homenagem. Simples. Inútil. Verdadeira. Foi lendo. Relendo. Suas epopéias. Que me tornei uma pessoa. 'Mais melhor'. 'Mais pior'. Mas, uma pessoa.

(01:41) - Disse que iria dormir cedo, não consigo, tenho pesadelos.
"Você costumava me cativar com sua luz ressonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim [...]
E segurei a sua mão todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim." - Tradução de Meu imortal (My immortal).
Intérprete: Evanescence.

domingo, 24 de outubro de 2010

Momento: ócio

 Desenho mal-desenhado

Hoje eu me inventei,
Fiz em um papel branco todos os meus detalhes,
Como se cada um fosse um 'eu' diferente.

Hoje eu comecei tudo de novo:
A sorrir mais,
A ir mais além do que já havia fugido.

Hoje não espero mais nada de uma vida feliz.
Espero simplesmente alguém com uma borracha para me apagar,
E que esse alguém consiga me inventar novamente.

Hoje, ou talvez, já amanhã,
Pode ser que nem exita,
Mas, as marcas ficarão naquele papel que um dia foi branco.

No fim do mundo, pode ser que o papel se queime,
Mas, as cinzas permanecerão vivas
Naquele que um dia pode me ver como uma luz que não brilha.

No começo do novo mundo, pode ser que nem exista mais papel.
Enquanto desenhamos nas areias das praias,
As ondas destroem nossos sonhos.

A vida é simplesmente mais que um papel branco,
Talvez colorido,
Que se descolore ao passar de ondas praianas.

Pode ser que eu nunca tenha existido em algum papel branco.
Quem conseguiu me ver?
Quem conseguiu me entender?

As coisas passam, a vida passa.
Eu só queria conhecer ao menos um lápis multicolorido,
Que pudesse me pintar de preto onde não houvesse destino.

A vida de um desenho é tão breve?
Mas, quem não queria ser?
Ser, o que quiser ser.

Um herói, um rei, um escravo.
Uma pedra, uma cachoeira, uma estátua.
Ou talvez, não quisesse ser nada.

Quando a voz tocou a água mais escura:
Pude ver,
Pude sentir.

E mesmo assim, nada parece fazer sentido?
A luz se apagou.
O vento morreu.

Quem venceu?
- A vida! - gritaram uns.
- A morte! - sussurraram outros.

Apesar de não poder mais ver a cor dos seus olhos,
Ainda assim, posso sentir o cheiro do seu suor,
Que um dia escorreu em minhas entranhas.

O mundo parou de girar.
E começou a cair!
E agora, quem se salvará?

Os homens?
As mulheres?
Ou o papel em branco mal-desenhado?


 Um texto de minha autoria. Escrito. Nos momentos de ócio.

(00:00) "Eu queria te contar o que estou sentindo
Eu poderia mentir para mim mesmo, mas é verdade.
Não há dúvidas quando olho nos seus olhos [...]
Pra sempre, agora eu sei
E não tenho dúvidas em minha mente
Pra sempre, até que minha vida termine" - Tradução de Para sempre (Forever).
Intérprete: Kiss.

sábado, 23 de outubro de 2010

Ser feliz, o resto deixo para amanhã

Há dois muitos. Tinha tanto o que escrever. Merda de dois minutos. Perdidos. Primeira citação: Ganhei alguns novos leitores. Até então. Escrevi só para mim. E minha mãe. É mãe. Não é mais a única. Eu sei. Você nunca lê isso mãe. Não vejo isso como algo só bom. Ruim também. Mais responsabilidade. De escrever bem. Primeiro plagio: "Você consegue ser insuportável e adorável ao mesmo tempo, a nível de me deixar querendo mais..." - frase de efeito. Do Tobias.


Final da primeira semana 'volta às aulas'. Não que elas tivessem sessado. Para mim sim! Foi melhor (fácil). Do que imaginava. Ri. Li. Ri. Estudei. Ri. Resolvi problemas. Ri. Escrevi. Ri. E finalmente. Gargalhei. Era só isso. Que queria falar. Sobre essa semana. Agora está chegando. Sábado! Vôlei! O que me relaxa o cérebro. Enrijece o corpo. Me acalma o peito. Acelera o coração. Prende a respiração. Bombeia o sangue. Minha paixão. A número um!

Ganhei um peixe. Um beta. Presente de mãe. Coloquei no meu quarto. Sempre que posso. Paro. Olho. Analiso. Converso com ele. Sim! Temos uma diálogo. Muito proveitoso por sinal. Chama-se Hades. Deus dos Mortos. Muito conveniente. Segundo a Renata. Vou fingir que não entendi. Dar uma de Gabi: "Hãm?!".

Hoje. Vou dormir feliz. Em paz. Sossegado. Prometi para mim mesmo! Tinha tantas coisas à fazer. Estudar. Cortar as unhas. Lavar o cabelo. Lavar um boné. Ligar para algumas pessoas. Passear com minha cachorra . Ler. Ver filme. Resolvi não fazer nada disso. Deixar tudo para depois. Decidi ser só feliz. Hoje.

Tenho que ser um pouco 'diarrérico'. Ou como preferir. Melancólico. Um pouco. Vou dizer que. Meu castelo de areia desmoronou. Ainda bem que era de areia. Meu príncipe não estava lá. Nunca esteve. Na verdade. Hoje nem diarrérico (duas vezes aspas não!). Consigo ser. Sabe a magia. O toque de luz. O som dos pássaros. Aquele voar sobre o lago. E encostar o dedo na água. Deixando um rastro. Um sinal. Que se apaga. Sozinho. Sem entender. Sem querer.



Já que não fui. Diarrérico. Coloquei uma foto. Quem sabe substitua minhas palavras. Impronunciadas. Quem sabe. "Tenho um coração no lugar de uma pedra". Tenho certeza. Cada vez mais.

(00:02) "Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim [...]
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê" - Na rua, na chuva, na fazenda.
Intérprete: Kid Abelha.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fim, manhãs de domingos felizes

Andei revendo umas fotos. Que fotos! Me deu uma saudade. Arrependimento. Sofri um pouco. Chorei. Pensei que minha vida pudesse voltar. Ao que era. Talvez eu só quisesse me iludir. Talvez. Para quem sabe eu não sofrer tanto. Quem sabe. Pelo contrário.

Outubro de 2001, 9 anos. Quando minha vida acabou. Minha família se dividiu. E não havia como ficar em cima do muro. Não mesmo. Importâncias se foram. Realidade veio. Bateu. Não abri. Escancarou minha porta! Não sabia que era o fim. Agora sei. Não há culpados. Senão eu. Não há vitimas. Senão eu. Todos olhavam. Ninguém (me) entendia. Chorei noites. Dias. Semanas. Meses. Até que acabou. Um ano depois. Outra tragédia. Outra vez. Mais sozinho. Mais triste. Mais pessoas sem (me) entender. Nunca foi fácil. E ainda não é.

9 anos depois. E tudo que quero é voltar 9 anos atrás! Talvez eu tivesse sido alguém diferente. Outra pessoa. Tivesse feito outras coisas. Outras experiências. Talvez! Talvez eu não me torna-se isso o que eu sou. Um monstro? Não! Um herói? Não! Um homem? Não! Uma pessoa normal. Uma pessoa feliz. Uma pessoa comum. Uma pessoa igual à todo mundo! (Só para deixar claro: não tem nada à ver com minha sexualidade).

É injusto dizer que fui infeliz. Não por mim. Por quem sempre esteve ao meu lado. Tentando me ajudar. Tentando cuidar de mim. Não vou dizer que conseguiram. Tentaram! Olho para o passado. Não esqueço daquela noite. Sem ventos. Sem ouvir passos de salto alto. Sem receber um beijo. Sem tomar uma bronca pela bagunça. E isso se repetiu por várias noites. Várias. Sentia falta até dos puxões de orelha. Não podia dizer à ninguém. Já bastava eu. O magoado. Não foi fácil aceitar tudo de imediato.

Cada vez tenho mais certeza de que "Tenho um coração no lugar de uma pedra". Já me disseram que não tenho coração. Que é duro. Frio. Rochoso. Apesar. Nunca me esqueço da sonoridade. Eu tenho motivos para ter esse coração. Tenho? Sem culpados e inocentes. Dessa vez. Não é nada fácil. Nada. Nem ouvir amigos. Falando. Sorrindo. Tendo histórias para contar do final de semana. Se sentir diferente. Extraterrestre. Lágrimas sem motivos. Falsos sorrisos. Falsa alegria. Tentando achar em qualquer um. Substitutos. Não existem!

Sinto falta da época que fui criança. Se um dia fui. Brincar de pega-pega? Não é disso que tenho saudade. Isso eu ainda posso fazer. Sinto falta das manhãs de domingo. Corria para cama. Deitava com eles. Brincava. Fazia cóssegas. Conversava. Beijava. Abraçava. Isso é que me faz falta. Eu não sabia o quanto isso iria fazer falta. O quanto me fazia bem. Humano. Feliz. Nunca mais vou fazer isso. A idéia me assusta. Fim. Por que fim? Voltar à última manhã de domingo feliz.



(04:18) " Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou [...]
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia [...]
Somos tão jovens
Tão Jovens! Tão Jovens!" - Tempo perdido.
Intérprete: Legião Urbana.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Nu: vestido de mentiras

Não tendo o que fazer. Invento problemas. Mas só isso não me basta. Invento problemas sem soluções. Pelo menos no mundo normal. No meu mundo tem mais de uma solução: soluções! Queria abria a janela. Só para ver os carros que passam na rua. Mudar de canal. Poder ouvir um pássaro cantar todas as manhãs na minha janela. E não me irritar com isso. Engordar de comer tanto doce. E não me importar com isso. Falar bem de todo mundo. E não mentir para isso. Não ouvir sempre as mesmas músicas. E não ter que diminuir o volume para isso.

Pensei muito em uma pessoa ultimamente. Mesmo sem mérito algum. E me assustei por diversas vezes pelos pensamentos que tive. Preferi que fossem sonhos. Melhor. Pesadelos. Com Z. 'Pezadelos!'. É difícil se admitir que gosta. Que ama. Ainda mais sem ganhar medalhas por isso. Quando se monta um pódio. E o coloca em primeiro. Em tudo. Quando na verdade. O segundo merecia o ouro. O primeiro lugar. Pena não poder escolher em quem pensar. Suma pensamentos! Isso não funciona. Não mesmo. Nem por um segundo se quer.

Estou bem. Estou feliz. Estou me convencendo de tudo isso. Agora. Preciso disso. Não dá para viver mais. Sem acreditar à todo instante. Verdades indubitáveis! Um motivo? Mais de um motivo poderia dizer. Mas vão rir de mim. Eu sei que vão! Peixe fora d'água. Entende? Passarinho em gaiola. Entende? Já disse que estou bem. Estou feliz! Talvez. Não precise de água. Não precise ser livre. Para viver. Talvez. Gritar. Chingar. Fugir. Não nessa ordem.

Me descabelar. Me desarrumar. Parar de procurar. Parei! Deixarei que me encontrem. O que realmente importa (o importante) é ir além. Além do que se viveu. Cansei de viver sempre as mesmas coisas. Sempre as mesmas conversas. Rostos. Vozes. Jeitos. Paladares. Diferentes! Me sinto culpado por isso. Só as vezes. Na maioria. Rio. E não é de mim mesmo. Para finalizar (o final)mente. Mente de 'imaginação'. Mente de 'mentir'. Você mente. Ele mente. Nós não mentimos. Eu imagino que isso não nos leve à lugar algum. Contanto que me deixe aqui. Parado. Onde estou. Direi sempre. Vamos em frente!

(09:46) - Mudando hábitos. Acordar mais cedo do que de costume!
"Olho a cidade ao redor
E nada me interessa [...]
Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão [...]
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim" - Nua
Intérprete: Ana Carolina

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Adeus, nunca te conheci

O chão parece tão distante, agora. Um breu. Tentei fazer disso tudo apenas uma doce ilusão. Mas, se tornou um amarga tragédia. Os passos que dei parace ter sido em vão. Vão de bueiro. Dormi em paz foi a melhor coisa que acreditei poder fazer. Admito. Deu certo. Não por completo. Mas, momentaneamente. Funcionou. Abri a janela do meu quarto. Gritei. Gritei aos quatro ventos. Tudo aquilo que me sufocava. Que me entalava a garganta. Agora. Passou.

Parece loucura. Dizer que estou louco? Não! Um louco de verdade não assume sua insanidade. Mas, sou louco de mentira. Minto para mim mesmo. Minto para muitos. Minto para todos. Cavo. Cavo. Cavo o buraco mais fundo que puder. Eu sei! Não adianta me esconder. Fantasmas sempre me procuram. E acham! O que era. Dor de perder sem culpa. Tornou-se. Dor de deixar perder.

Espero que meus gritos pertubem seus ouvidos. Seus sonos. Seus sonhos. Como fez comigo. Com o seu silêncio. Palavras ditas. Pedidos feitos. Adeus dados. Não voltam atrás. Era melhor ter deixado ali. No mesmo lugar de sempre. Esquecido. Mudo. Sem ação. Sem sentimento. Mais uma vez. Fui. Vi. Corri. Cai. Levantei. Chorei. Morri!

'Tenho um coração no lugar de uma pedra'! Não brinque com isso. 'Pedra mole em aguá dura, tanto bate até que fura'. A sua Pedra no caso. Porque eu. Tenho um Coração. Um  músculo. Pulsante! Febril. Meu nome é Diogo! Não tenho apelidos. Você me chame como quiser. Mas, não esqueça. Tenho um Coração. Petrificado!

(18:44) "A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar as coisas boas
Que eu já fiz pra quem eu amo." - Dias de luta, dias de glória
Intérprete: Charlie Brown Jr.

sábado, 9 de outubro de 2010

Flor de Ares

Não quero que este blog torne-se um Diário! Então, só vou deixá-los ciente que meu dia (ontem) foi muito bom. Muito mesmo. E até agora hoje está sendo ótimo!

Então vamos para o que interssa. Porque como diz meu professor Varella: "O importante é o que importa!" - Amo esse professor! - E ele está escrevendo um livro: Frases que dizem muito, mas não querem dizer nada! Pode ter certeza que vou comprar.

Hoje estou novamente sem saber o que falar. Falar de minhas paixões. Vôlei. Mitologia Grega. Nada que agrade vocês. Imagino. Não sei porque insito em dizer que alguém lê isso aqui. Mãe, já te disse! Você não conta! Enfim.

Poderia falar sobre minhas experiências. Não são muito agradáveis. Não do meu ponto de vista. É. Não tenho nada à dizer mesmo! Já sei! Vou colocar outra foto. Não sei até quando isso vai funcianar. Mas.



Sim. A foto que deu nome ao meu blog. Acreditem ou não. Veio daí minha 'inspiração'. Uma Rosa. Negra. Isso é o visível aos olhos. Consegue ver o interior. Os olhos? A alma? Não! Sim. É uma foto melancólica. - Não sei porque. Melancolia me lembra diaréia. Não vem ao caso. Aliás. Várias coisas me lembram. Diarréia. - Gosto dessa foto. Me tráz algo de bom. Serenidade. Paz. Vida!

É. Eu sei. Escrevi atrasado hoje. Consegui dormir cedo. Finalmente. Talvez seja a tal paz. Voltou ao meu ser. E tem um culpado. Por enquanto fica só assim. Sem nomes. RGs. Telefones. A única coisa que fica mesmo. É esse sorriso. Do meu rosto. Ao te ouvir ao telefone.

(21:13) "Faço as pazes lembrando
Passo as tardes tentando
Te telefonar
Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora" - Luz dos olhos.
Intérprete: Cássia Eller.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Continue a nadar

Pensei tanto no que escrever na minha segunda vez. - Sim. Consire essa a segunda. A anterior foi só um (des)ajuste da primeira. - Tantos assuntos em foco. Nenhum que realmente me agradasse. Ou que merecesse meu tempo. Pensei em dizer algo engraçado. Desisti! Acabei de tomar um copo de leite com ovomaltine que minha mãe fez para mim. Quem sabe vem alguma idéia. Não veio. Sem muita inspiração hoje. Deve ser o êxtase. É. Tive m grande dia. Não muito grande. Se visto de fora. Mas, de dentro, foi enorme!

Bom, pelo visto é sobre isso que decidi falar. Meu dia. Que começou muito antes de eu dormir. Por volta de umas 7:08 da manhã (conferi o horário da chamada). Me denunciei! Oh, não. Esperei tanto por ela. E não é que veio. Então, pude dormir feito um anjo. Eu sei que não sou um. Foi só uma (des)metáfora. Gostei desse recurso: (des)recurso! Acordei por volta de uma 13:50. Puxa, não foi tão tarde assim. Foi? Acordei esperando ouvir, sentir, ver. Qualquer coisa que pudesse me aproximar mais e mais. E mais uma vez. Fui atendido! Talvez, talvez. Não como eu quisesse. Então me levantei. Coloquei meus pés (des)calços no chão. Precisava de energia. Vocês chamam de comida. E comi. Tomei banho. - Sim. Tomei. - E voltei a quem me esperava. Conversa. Conversa. E mais conversa. Até que houve a despedida. Entre os meio tempos: Ouvi música. Assisti televisão. Joguei truco. Conversei com outras pessoas. Depois disso dormi novamente. Até agora pouco. Quando acordei assustado. Com medo. Sentindo que tinha feito algo muito errado. Não fiz. Já me certifiquei. Tomei meu copo de leite com ovomaltine. E cá estou. Escrevendo novamente. No meu blog.

Isso está se tornando uma terapia. Gritei: QUERO MINHA PSICÓLOGA! E quero mesmo. É tão bom e ruim compartilhar isso com pessoas (des)conhecidas. Sinto decepcioná-los hoje. Não tenho nada de bom para contar. Não que algum dia tive. Mas, é isso. Minha palavras. Que não são cuspidas. Para não deixá-los tão decepcionados. Vou colocar uma foto. Não sei se isso ajuda. Entenda. Só estou tendando melhorar. Preciso de suas críticas para isso.


Não me pergunte o porquê desse imagem. Talvez me sinta assim. Um peixe perseguido por um tubarão. E esse tubarão é 'bonzinho'. Acredito nisso. "Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar."

(01:01) - Ninguém está pensando em mim!
"Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor". - 1° de Julho.
Intérprete: Cássia Eller.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Revisão!

Estive pensando em rever minha primeira postagem:

1°. Achei um novo motivo para rir. E não é de mim mesmo!
2°. A mente continua sendo um lugar assustador. Achei alguém que me acompanhe. Nos labirintos.
3°. O Absmo da loucura sempre está próximo. Mais distânte. Agora!
4°. Tirei cara. Não coroa!
5°. Não é sina. Não é maldição. Não é injúria. Não é tudo. É o nada.
6°. Minha mente continua sendo insana. Achei as resposta. Apesar.
7°. Descobri o porquê do anel no meu dedo. É por um bom motivo. Juro!
8°. Que bom que minha mente não descança.
9°. Talvez. Minha mente seja um pouco impressora e secretária eletrônica. Talvez!
10°. O Vagalume? Sim. É um vagalume. Mas, é enorme! Continuo atrás dele.

Não quero parecer contraditório. Não sou contraditório. Só me perdi em outras salas. Na minha mente. Insana!

(14:03) "Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar" - Cowboy fora da lei.
Intérprete: Raul Seixas. Raulzito.

A primeira

Pensei em tantas coisas para dizer nessa primeira postagem, não que eu tenha muitas histórias ou coisas interessantes à dizer, mas queria dizer algo impactante.

Ah, a primeira é sempre complicado: quem vai ler, será que vão gostar do que vou escrever? Se não gostarem difícilmente voltarão!

Me perguntaram sobre o que seria meu blog, respota: sobre nada, porque o tudo é muito vago. Talvez use esse blog como uma nova válvula de escape, a anterior ou atual, não estava me fazendo muito bem. E não tirei essa conclusão sozinho! Sim, eu gosto de escrever, de me comunicar, mas o que mais me assusta é não poder ver a reação de meus leitores (se existir algum). Mãe, você não conta!

Uma amiga me disse que deveria criar um blog, "bobagem sua, eu com um blog? Nem tenho nada para escrever", e cá estou, escrevendo um blog!

Chega de enrolação, vamos à ela, a primeira.


A primeira...

Ultimamente tenho pensado muito em como as coisas estão sendo um tanto difíceis para mim, não tenho tantos motivos para rir como antes. Paredes e tetos me prendem. No pior lugar possível, dentro de mim. "A mente é lugar perigoso onde ninguém deve andar sozinho", escutei isso uma vez em um filme (E se fosse verdade), e só agora consigo entender os dedilhados. O absmo da loucura não parece tão longe. As vezes penso: estou louco? Como se não visse a hora para realmente ficar. Há loucuras e loucuras, e, definitivamente, não é da camarada que estou falando! Há sempre dois lados uma moeda.

"Sina, maldição, injúria, não sei como chamar", escrevi isso no status do meu orkut, hoje, agora pouco. Tudo isso parece me assustar, mas não são os fantasmas ou monstros. As palavras! Ditas. Cuspidas. Olho ao redor e não vejo se quer algum motivo, explique-me! Agora!

A mente é um lugar assustador. Escadas. Bifurcações. Portas. Tudo isso compõem minha mente, insana. Deve ser por isso que é tão difícil encontrar 'respostas'. Não coloquei um anel em meu dedo sem motivo. Posso não me lembrar do motivo. Mas, não é por isso que ele não existe! Entende? Máquina. Isso é nossa mente. Trabalha e trabalha. Não para. Não descança. Nem na hora do 'cafézinho'.

4 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha; 100g de margarina; 1 xícara de leite; 1 colher (sobremesa) de fermento; 2 xícaras de açúcar! Minha mente não funciona assim, não é impressora, nem secretária eletrônica. Sabe a luz no final do túnel? É só um vagalume! Mas, ainda assim, tem uma luz no final no túnel. Vagalume ou não, vou em busca dela!

(05:58) "Quem será que pode completar
Esses versos mudos que eu escrevi?
Pra tentar me convencer
Que eu consigo sem você
Respirar enfim, um momento só pra mim
E deixar a vida acontecer" - Versos mudos.
Intérprete: Marjore Estiano.