quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na verdade, não existe amor sem ódio

Decidi. Vou voltar à escrever. Não que eu tenha parado. Só não achei que deveria postar minhas escritas. E por aí vai. Um bom tempo sem me dedicar. Um bom tempo sem me importar. E por aí vai. Sempre irá. Mas, não posso deixar tudo de lado. Simplesmente, abandonar. Algumas coisas trago comigo (semi-obrigado). Outras deixo por lá, cá não!

A paz não voltou. Na verdade, nunca saiu. Nunca apareceu. Por aqui. Ou por aí. A paz que tudo acalma. Tudo muda. Tudo reluz. Se tivesse que escolher. Escolheria tantas coisas. Que me traz reluz. Beber. Vôlei. Beijar. Amigos. Música. Filmes. Até uma simples comida da minha avó (qualquer uma delas). Não necessariamente nesta ordem. Jamais nessa ordem!

Quero comentar (grande coisa!) sobre um filme que me intrigou. Não, não o vi por agora. Um filme que indico à todos. WAZ - Matemática da morte (só um 'nerd' para alugar um filme com este título). Ok, ok. Concordo que o nome se faz, por si só, desistir. Mas, garanto que é o melhor filme que já vi. E já vi muitos. E não foi o título que me fez alugar, mas sim, o slogan: "Quanta dor aguentaria para não ter que matar alguém que ama?" - Ou algo do tipo.

Sobre o filme: Não vou contar absolutamente nada sobre a história, até porque, quero que assistam e se questionem assim como fiz! A frieza, a minha frieza e a sua também, é colocada à prova. Se não tiver sangue de barata (ARGH!), não assistam. Odeio baratas, assisti e sobrevivi! Então, cenas fortes é o de menos. O que importa é o importante. (Varella!) O resto é resto. (Varella!) Tire suas conclusões por si mesmo.

Uma mãe e um filho. Um neto e uma avó. Um irmão e um irmão. Um amante e um amado. Qual dessas combinações diriamos que daria certo. Amor de mãe é incondicional? Avó é mãe duas vezes? Irmão? Amor não correspondido? Pois é meu caro. Me pergunto quase sempre. E me perguntaram uma vez: "Vale a pena lutar por amor não correspondido?" Hoje eu vos digo. O amor é seu. Então, lute! E não pare de lutar pelo simples fato de ser só seu amor. Como dizia a Rita: "Amor é um, sexo é dois". Amor é sempre um!

E por aí vai. Sempre irá. E é sobre essa frieza que venho falar. A frieza de parar de amar. Quando não se é amado. Ame, ame quem for, ame como for, ame quando quiser! Simplesmente, Ame de todo e completo. Independente da frieza alheia. Da frieza social. Da frieza diferencialmente exercida. Amor é um sentimento frio, afinal.

(12:10) "Eu quero amor
Para me levar [...]
Para descobrir que eu estava me afogando rápido,
em tudo que poderia ter acontecido [...]
Existe amor sem ódio?
Existe prazer em dor? [...]
Eu quero um amor para me levar
Você pode me dizer o que eu devo fazer?" - Tradução de Resposta final (Final answer).
Intérprete: Alex Band (The Calling).

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