quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A primeira

Pensei em tantas coisas para dizer nessa primeira postagem, não que eu tenha muitas histórias ou coisas interessantes à dizer, mas queria dizer algo impactante.

Ah, a primeira é sempre complicado: quem vai ler, será que vão gostar do que vou escrever? Se não gostarem difícilmente voltarão!

Me perguntaram sobre o que seria meu blog, respota: sobre nada, porque o tudo é muito vago. Talvez use esse blog como uma nova válvula de escape, a anterior ou atual, não estava me fazendo muito bem. E não tirei essa conclusão sozinho! Sim, eu gosto de escrever, de me comunicar, mas o que mais me assusta é não poder ver a reação de meus leitores (se existir algum). Mãe, você não conta!

Uma amiga me disse que deveria criar um blog, "bobagem sua, eu com um blog? Nem tenho nada para escrever", e cá estou, escrevendo um blog!

Chega de enrolação, vamos à ela, a primeira.


A primeira...

Ultimamente tenho pensado muito em como as coisas estão sendo um tanto difíceis para mim, não tenho tantos motivos para rir como antes. Paredes e tetos me prendem. No pior lugar possível, dentro de mim. "A mente é lugar perigoso onde ninguém deve andar sozinho", escutei isso uma vez em um filme (E se fosse verdade), e só agora consigo entender os dedilhados. O absmo da loucura não parece tão longe. As vezes penso: estou louco? Como se não visse a hora para realmente ficar. Há loucuras e loucuras, e, definitivamente, não é da camarada que estou falando! Há sempre dois lados uma moeda.

"Sina, maldição, injúria, não sei como chamar", escrevi isso no status do meu orkut, hoje, agora pouco. Tudo isso parece me assustar, mas não são os fantasmas ou monstros. As palavras! Ditas. Cuspidas. Olho ao redor e não vejo se quer algum motivo, explique-me! Agora!

A mente é um lugar assustador. Escadas. Bifurcações. Portas. Tudo isso compõem minha mente, insana. Deve ser por isso que é tão difícil encontrar 'respostas'. Não coloquei um anel em meu dedo sem motivo. Posso não me lembrar do motivo. Mas, não é por isso que ele não existe! Entende? Máquina. Isso é nossa mente. Trabalha e trabalha. Não para. Não descança. Nem na hora do 'cafézinho'.

4 ovos; 5 colheres (sopa) de farinha; 100g de margarina; 1 xícara de leite; 1 colher (sobremesa) de fermento; 2 xícaras de açúcar! Minha mente não funciona assim, não é impressora, nem secretária eletrônica. Sabe a luz no final do túnel? É só um vagalume! Mas, ainda assim, tem uma luz no final no túnel. Vagalume ou não, vou em busca dela!

(05:58) "Quem será que pode completar
Esses versos mudos que eu escrevi?
Pra tentar me convencer
Que eu consigo sem você
Respirar enfim, um momento só pra mim
E deixar a vida acontecer" - Versos mudos.
Intérprete: Marjore Estiano.

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