terça-feira, 15 de março de 2011

Tilintar dos sinos

Faz dias que venho pensando. Deveria escrever alguma coisa. Vários momentos e pensamentos me ocorreram. Mas, são tão passageiros e repentinos. Que acabam ficando só um tempo comigo. Muito menos que o necessário para os reproduzir. Aqui. Tantas coisas boas e ruins me acontecendo. Simultaneamente. Alguns dizeres até sufocantes. Mas, não me deixam sem ar. Me deixam assim, sem graça e morno. Mas, juro (à mim mesmo) que não terá uma pergunta sem resposta. Não mais.

Acredito. Piamente. Que ando vivendo de amor. Do amor que sinto. Do amor que sentem por mim. Alguns amigos se distanciaram. Proposital e não propositalmente. Alguns outros retornando ao convívio. Nem tanto assim também. Queria de volta aquela alegria incessante de criança. Aquilo que tudo era motivo para uma gargalhada alta e incômoda. Mas, isso desaparece com o tempo, sabia? Tempo: o único que consegue me dominar por completo. Sou seu escravo eterno.

Corrosivos. Que corroem. Por dentro e por fora. Na pele e no estômago. Sinto. Aquele arrepiar frio da barriga. Aquele tremular de pernas. Aquele gaguejar de lábios. Aquele apertar de coração. Aquele suar de mãos. Tudo me faz crer. Tudo me faz querer. Tudo me faz sentir vontade. Vontade de Tudo. Com "tesão" mesmo. Já ouvi o tilintar dos sinos. Várias e várias vezes. Meu coração apreensivo e aprisionado. Por Amor. A melhor entre todas. As coisas que podiam ter me acontecido. Foi te reencontrar perdido.

Jamais vou me esquecer do dia 27 de dezembro de 2010. Em uma noite cansada e calorenta. Acordei por causa do calor. Continuei acordado por causa de você. Todas aquelas palavras doces e repentinas. Fizeram de mim feliz. E ainda fazem. Porque delas faço questão de lembrar a cada segundo. A cada suspiro. Você para mim já era passado. Não que eu quisesse que fosse. Mas, tinha tornado-se por conta do destino. Agora, não vejo meu futuro sem você estar lá. A cada dia, a cada momento, a cada tilintar de sinos.

Eu simplesmente Te Amo. Com a dor das minhas entranhas. Com a força de todos meus pensamentos. Com cada pulsação rápida e contínua do meu coração. E se me perguntarem o porquê te amo. Responderei com toda a força da minha voz: Porque eu quero. Porque eu sinto. Por ele ser que é. Por ele ser o homem da minha vida. Por ele me fazer feliz a cada momento pequeno. Porque ... Porque ... Porque ... Tenho infinitos porques. E se ainda restar dúvida disso. Pare. Olhe. Reflita. O Amor me consome. Eu consumo o Amor.

(00:05)"As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar [...]
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto [...]
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar" - Ruas de Outono.
Intérprete: Ana Carolina.

3 comentários:

  1. Eu sou uma das que se afastaram não-propositalmente, hehe. Ótimo post! Como sempre.

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  2. É. Ainda tenho minhas dúvidas, sabe. Mas, deixa assim como está. Subentendido.

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  3. Por que não vai se ferrar, hein? Engraçadinho você.

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