domingo, 25 de novembro de 2012

"A Dona da História"

Eu desacreditei que um dia eu iria voltar a escrever aqui. Fui fazer uma postagem em meu facebook, sobre um filme que eu acabara de ver. E percebi que lá não era o lugar certo, desabafar é sempre aqui. Mas, não que aqui seja o lugar certo. Enquanto escrevo, penso nas formatações e na aparência que este texto terá, cores, sonoridade. A música eu já escolhi. A cor é branca.

Meu último post foi há mais de um ano. E talvez o meu primeiro, tenha sido exatamente pelo mesmo motivo, mas dessa vez, aconteceu tudo tão diferente. Depois de tanto tempo, tanta coisa, tantas pessoas, tantas músicas, são tantas e tantas coisas que me aconteceram, que sinto que até o meu escrever é diferente. Hoje gosto de gatos e tenho dois.

Ainda funciono como secretária eletrônica e impressora. Ainda tenho todos aqueles receios, aqueles medos, aquelas coisas. Mas, estou pronto. Não nasci pronto, cresci e fiquei assim, pronto. Tá bom. As coisas vão surgindo na minha cabeça e eu vou colocando aqui e esse eu faço questão de publicar.

No facebook eu iria colocar isso: "Tomei uma atitude arriscada: assisti um filme brasileiro, (parei aqui). Não que eu não assista de filmes brasileiros, mas é complicado." Conheci esse filme por uma postagem que fiz aqui, uma que continha várias frases de filmes, não me lembro do nome. Mas, sempre a leio, incrível não. Como é tão melhor ler coisas que os outros escreveram. Mas, continuando:

"Mas, esse me surpreendeu, vou deixar meu lado cinéfilo e crítico de cinema de lado. Porque atuação e texto não é a questão. Descobri que tem tando de mim. Carolina. Luis Cláudio. E não falo apenas da impulsividade da Carolina, ou da paixão por Cuba de Luis Cláudio. Tem mais, tem muito mais. Estou longe de ser comunista, ou querer ser ator. Só quero ser o dono da minha história".

Seria mais ou menos isso, e colocaria as duas frases mais marcantes do filme. A obviedade do filme é tremenda, quando comecei a ver o filme, achei um saco. Mas, dei uma segunda chance e vi. Gostei e pronto. Aos 15 minutos de filme, já pude imaginar o filme todo. E é muito certo que a Carolina iria voltar para o Luis Cláudio e ver que a vida dela era exatamente como ela queria. Que não precisava mudar nada.

"Não é coincidência demais o amor da sua vida aparecer justo na sua vida?"

"Eu espero, tá? Só pra provar para você que amor como esse não se mede com fitá métrica, muito menos por calendário."

Há certas coisas que me surpreenderam. Estou bem, estou feliz.

(02:23) "Não temos nada a perder [...]
Não temos nada para provar [...]
Chame do que você quiser" - Tradução de Chame do que você quiser (Call it what you want).
Intérprete: Foster The People.

Passei a gostar dessa música.

4 comentários:

  1. Ia fazer meu comentário no Facebook, mas também acho que este é o lugar certo. Não sei explicar o que aconteceu agora, só sei que acabei de ler justamente o que eu precisava. Não sei se esse tipo de transmissão de pensamento existe mesmo, talvez seja só coincidência ou se dê apenas pela nossa amizade. Me orgulho muito por ser amiga de alguém tão inteligente quanto você, que mesmo sem se dar conta me ajuda com o que diz.

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  2. Own, Cá, obrigado, minha linda. Sua amizade é muito importante pra mim. Que bom que pude te ajudar de alguma forma e eu acho que eu sei do que você está falando.

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  3. Tenho hoje 52 anos e não me sinto pronta. Acredito que nunca estarei... Agora, torço para que a coincidência do amor da sua vida, aconteça com vc... Todos aguardamos por isso. Bj.

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